Por vezes, parar tem de ser uma prioridade na nossa vida. Não podemos continuar a fugir. Não devemos continuar a resistir. É fundamental concedermo-nos uma paragem antes que a vida nos force a parar. Andamos há demasiado tempo a correr para chegar a lado nenhum. Levantamo-nos cansados, vivemos cansados e chegamos cansados ao final do dia. A verdade é que quando a nossa vida parece andar mais depressa do que nós, devemos parar. Quando a nossa vida parece ter-nos fugido, devemos parar. Quando a nossa vida já não parece ser nossa, devemos parar. Quando a nossa vida parece querer-nos parar, devemos fazê-la. Não nos podemos esquecer que quando nos negamos uma paragem, não estamos tanto a fugir de nós, mas antes daquilo que nos faz sofrer. No entanto, aquilo que nos faz sofrer tem sempre a ver conosco e mais ninguém. Como tal, devemos de uma vez por todas parar para entender a razão pela qual insistimos em querer viver a vida sempre da mesma maneira, essa maneira tão dura e estúpida que teimamos em acreditar ser a que nos calhou no sorteio do destino.
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